quarta-feira, 18 de junho de 2008

Dez coisas que vou fazer antes de morrer



Seguindo um post do blog do Novo Mundo, porém, com uma inspiração difenrete, resolvi fazer uma lista de 10 coisas que quero fazer agora, antes de morrer. o Rafael Slonik, decidiu fazer essa lista porque passou perto da morte e deu um estalo na cabeça dele.

parei para pensar, e me lembrei quantas vezes já não fiz isso. Acredito que quase na mesma quantidade que falei que iria parar de beber tanto. Mas a gente fatalmente se esquece. Esquecemos do porquê tivemos tal pensamento e isso é muito ruim. É totalmente contrário da filosofia "aprenda com seus próprios erros" que preza por não cometer o mesmo erro novamente. O pior de tudo? Esse pensamento é voluntário, ou seja, quero nunca mais lembrar do que fiz.

Isso faz de mim uma pessoa má? Não, faz uma pessoa burra e incapaz de lidar com meus próprios problemas, não todos, mas pelo menos com os quais me envergonho de ter, assim como a maioria da população desse mundo. Porém, tenho consciência de que preciso mudar essa postura. Quem sabe um dia.



Mas, vamos a tal lista:

1. Montar minha empresa.
Acredito que a maioria das pessoas tem o mesmo sonho. Eu tenho isso como meta. Infelizmente em um país como o nosso, há poucas maneiras de obter bons rendimentos financeiros. Dentre elas, algumas são ilegais, outras imorais, outras são para as poucas pessoas que já tem dinheiro e outras para aqueles que se propõe a se arriscar e inovar. As vezes nem é preciso inovar, apenas fazer o que os outros não fazem.

2. Abrir um boteco.
Não se encaixa dentro do primeiro item, pois, isso é um sonho: oferecer serviços simples da forma que eu gostaria de ser servido.

3. Viajar a sós com a amada.
Viajar a sós com a pessoa amada sem compromisso de volta, ou, sem interrupções.

4. Conseguir a amada.
Esse deveria vir antes do item 3.

5. Participar de uma corrida.
Entrar em um autódromo, e dentro de um carro possante e competir.

6. Educar meu filho.
Ter o filho com a amada do item 3 e 4 e poder repassar meu caráter a ele.

7. Viver um dia de House.
Claro, incisivo, sem KY e bem humorado.

8. Promover uma boa ação.
Promover um dia da árvore e plantar centenas de mudas, ou doar 10% do prêmio da mega-sena para alguma entidade assistencial.

9. Reencontrar amigos.
Reencontrar todos os meus grandes amigos e pessoas que me apoiaram.

10. Balanço.
Fazer o balanço de todas essas coisas, e ver que 9 delas foram realizadas.

Esse post reflete o que eu penso agora sobre o que eu gostaria de fazer antes de morrer, mas tenho certeza que essa lista vai mudar, minha única dúvida se é a cada dia, hora ou minuto. E também faz parte da post promo do blog Novo Mundo sobre as Dez coisas que vou fazer antes de morrer. Um assunto interessante para pensar e refletir. Outras pessoas já haviam pensado nisso antes como a Fabiane Lima e a autora do Missegura.com

terça-feira, 17 de junho de 2008

Convergência dos Meios de Comunicação



É indiscutível os benefícios que foram gerados com a invenção de cada meio de comunicação, seja o rádio, a TV e agora ainternet.

Cada um com sua inovação, e seu público. O problema são seus investidores entenderem essa diferença e perceberem que cada um surge não para ser um concorrente, e sim para somar.

Hoje, é mais perceptível esse conceito, porém, antes, você nunca iria ouvir a Jovem Pan anunciando o horario do programa Astros do SBT, nem a Rádio Educadora sendo anunciada na rede Bandeirantes. Jornais divulgando seus emails, seus sites, seus vídeos.

Todo mundo percebeu que cada um tem seu público, e cada tem seu espaço. Anúncios na TV incentivando a compra pela internet. Internautas sugerindo o que querem assistir, e até, assistindo ou escutando suas emissoras favoritas pela internet. Quem perde? Ninguém.

O único problema que ainda persistia é a rapidez com que os meios de comunicação se adaptem e aproveitem o máximo das novas tecnologias. Demoraram para usar emails, para começar a usar seus sites. Até começarem a blogar e levar isso a sério foi complicado. Youtube então nem se fala. Porém, vejo que esse tempo de adaptação vem mudando também.



Você conhece o Twitter? O serviço de microblogging onde você rapidamente escreve pequenos textos, que espressam maior objetividade, ao invés de blogar um texto mais trabalhado e rico em detalhes.

Ainda não entendeu? Pois é, assista o programa Roda Viva da TV Cultura. Onde o pessoal do programa já utilizamo ao vivo esse recurso. Como? O participante expressa suas expressões sobre o entrevistado. Cada internauta pode acompanhar o que cada um está escrevendo, on line, ao vivo, e em tempo real. E cada internauta pode interagir com o participante da mesma forma.

O que me espanta, e para o bem, é a rapidez como o Twitter foi aceito.

Bom saber que as coisas vem mudando para melhor.C

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Efeito Borboleta no ônibus



A maior parte da minha vida até o momento andei de ônibus. Antes por não ter condições de possuir um veículo, já hoje, depois de adiquirí-lo, só ando de ônibus quando o carro vai atrapalhar ou custar muito mais.

Moro em uma cidade do interior do estado de São Paulo, em Araras. Uma cidade muito boa para se viver, com cerca de 120 mil habitantes, onde não existe engarrafamento, sendo possível cruzar toda a cidade em cinco minutos. Coisa de se fazer inveja a qualquer cidade, principalmente, para quem mora em São Paulo.

Porém, ainda é uma cidade em desenvolvimento, e não tem tantas oportunidades no ramo de informática como em cidades maiores, como por exemplo Campinas, Hortolândia, São Paulo, etc. Digo isso tanto no âmbito empregatício como na área de capacitação.

Sendo assim, na tentativa de me especializar, estou fazendo um curso em São Paulo aos sábados, para Desenvolvedor Mainframe (óh!), não se espante até saber que nos mainframes são utilizados programas desenvolvidos na linguagem Cobol. Agora sim tenho certeza que você se espantou, mas isso é um assunto pra um outro post.

A distância de minha cidade até SP é de 180km. Com meu carro, gastaria por volta de R$120,00 ida e volta com pédagio. Com ônibus, gasto R$65,00. Ou seja, não há motivos nenhum ir com meu carro, a não ser que os valores invertessem, mesmo assim, indo de ônibus evito trânsito e cansaço. Porém...

Porém há os incovenientes de ir de ônibus:

  1. Mais devagar que carro na rodovia.
  2. Você sempre anda com estranhos, e na maioria das vezes ao seu lado (na última, uma senhora idosa roncando do meu lado e uma mãe com uma criança de 1 ano e oito meses no banco de trás que não queria dormir).
  3. Participa, no mínimo como ouvinte, de conversas alheias.
  4. Tem sempre aquele que não respeita a numeração da poltrona.

Dentre os problemas, o que mais me irrita e sempre me preocupa quando entro no ônibus é o último. Será que tem alguém sentado no meu lugar? É um saco isso. E foi o que aconteceu na última viagem. Quando olho na poltrona 27, uma moça bonita. E eu, sem jeito de pedir para ela sair daquele lugar e parecer o mais ranzinza possível. Sentei na outra poltrona, do outro lado do corredor. Pronto.



Deu-se início ao efeito borboleta, chegou um cara, olhou para mim e disse: "Acho que o ônibus vai vazio hoje não é?"

Eu, ciente do meu erro (ainda bem), perguntei se era o lugar dele e recebi uma resposta educada dizendo que sim mas que não tinha problema. mesmo assim, me ofereci para dar o lugar dele e eu iria para outro, mas ele disse que não haveria problema.

Mas com isso, a pártir dali, mais pessoas estariam tomando o lugar de outro. No final, correu tudo bem, pois, realmente ônibus foi vazio mesmo, como eu estava torcendo. Mas foi uma situação bem chata.

Será que é tão dificil o pessoal sentar no lugar que concordou assim que comprou a passagem?

Isso só acontece com quem anda de ônibus. Futuramente vou contar umas histórias interessantes que acontecem durante o percurso. Algumas são impagáveis.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

O vídeo do celular que estoura pipoca, bom viral, mas burrice total.

Segue a definição de marketing viral que consta na wikipedia:

De forma mais geral, o marketing viral se utiliza as vezes para descrever algumas classes de campanhas de marketing baseadas na internet, incluindo o uso de blogues, de sites aparentemente amadores, e de outras formas de astroturfing para criar o rumor de um novo produto ou serviço.


E o mais recente vídeo viral que surgiu foi o da reunião de algumas pessoas e com seus celulares ativados conseguindo estourar uma pipoca. Incrível não? Será que dá certo? Não é possível. E foi assim essa reação que eu tive quando recebi o link, sem saber que era um resultado de marketing viral. Pensava que era simples vídeo falso que alguns garotos fizeram para se divertir.

Veja um dos vídeos:



Mais tarde, li esse post do Cardoso no Meio Bit, e aí fiquei mais encucado. Tá, um resultado de uma campanha de marketing viral. Sucesso? Nos termos em que define a wikipédia, quase. Por que? Vejamos. O vídeo realmente se alastrou pela internet, causando diversas reações. Mas, e levava o nome de qual empresa? Ou apresentava qual produto?

Acredito que depois a empresa que criou essa campanha lhe fez os mesmos questionamentos, ou apenas também leu o post do Cardoso, e assumiu em nota pública que o vídeo era sim uma campanha viral. Só penso que fizeram isso no tempo errado, se eles tivesem feito isso antes, a marca deles estariam sendo projetada de uma maneira mais eficaz.

Simplesmente queimaram o cartucho. Uma boa chance de fazer uma boa campanha e render excelentes resultados.

E se fosse só isso estaria tudo bem. Diz-se que a idéia do vídeo era para promover um fone bluetooth na seguinte idéia: Se um celular faz isso com uma pipoca, imagine o que ele faz com seu rosto! Então use o fone bluetooth.

O fone bluetooth vai substituir o celular? Não! Simplesmente você utilizará o fone no ouvido, ao invés do celular. Assim, o celular, ao invés de causar dano na sua cabeça, vai causar dano no seu orgão sexual quando for transportado no bolso da frente da sua calça. uhuhuhuhuhhu Sentiu medo agora? Se sua resposta for não, concorde comigo que o uso do fone bletooth apenas para evitar o dano na sua cabeça não é o fator que lhe preocupa, portanto, não precisa comprar o fone deles! Se sua resposta for sim, esqueça bobo. É um vídeo falso, e você não precisa comprar um fone bluetooth só pelo medo.

Resumindo, a idéia foi boa, mas o conjunto da obra não faz sentido.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Inspiração e Blogs

Sinceramente, não criei o blog do nada. Criei para copiar a idéia dos outros. A maioria dos blogs que gosto ou são de assuntos específcos, ou são de pessoas que se esforçam para expressar o que pensam, ou que gostariam de passar para seus amigos, mas de uma forma que seja possível eles tomarem conhecimentos das mesmas coisas com facilidade. Por exemplo, mandar um vídeo no email é complicado. Requer tamanho, compatibilidade de drivers, etc. E você fica restrito às pessoas que você lembra o email.


Já o blog, é livre, bem acessível, e ainda você consegue receber um feedback de outras pessoas. Que geram novas idéias, que geram novos posts e etc.

Para tanto, outra coisa que percebi, que ler blogs é viciante. Você começa a ler aqui. Vê um link para outro. Esse outro blog pode ser legal, ou não. Em geral, como essa indicação parte do escritor do blog, supõe-se que foi escolhido com critério.

Nessa semana eu indico o blog do Carlos Cardoso. Tirando que ele pega no pé de defensores de software livre, japoneses e da Hello Kitty, o resto é só humor (agora fiquei imaginando se ele visse uma hello kitty japonesa defensora do software livre). Ele aborda os assuntos com um humor que exige ás vezes um QI maior que 80 (sim, ele tem leitores seletos). Vale a pena conferir.

Outro blog de assuntos variados é o Papo de Homem. Interessante, você encontra posts sobre esporte, economia, humor, visão feminina, e para mim uma das mais hilárias, a coluna do Dr. Love. Hilária e trágica ao mesmo tempo.

E por fim, um que não sei porque me identifiquei é o Papo de Bêbado. Sinceramente, não sei. As bebidas nem fazem parte da minha vida. E se você pensa que lá só tem conversa fiada, estórias mirabolantes, ou qualquer outra coisa de maluco, experimente (mensagem subliminar) ler onde surgiu o nome Lua de Mel para a noite de núpcias.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Disk CPizza!

Não gosto de ficar falando sobre política, ainda mais quando não são coisas boas, mas enfim, estou enjuriado com uma última coisa: CPI.

Quem disse que o governo não se preocupa com os nossos interesses? Afinal, eles são nossos representantes na alta cúpula, e com todo o poder de decisão sobre o nosso futuro de de nossos filhos são cautelosos em seus atos.

Eles, vendo a necessidade, a carência do povo brasileiro, criaram o Programa "Disk CPIzza"! Isso mesmo, seus problemas acabaram. Segundo o propósito do projeto, nenhum brasileiro morrerá de fome, e sim de vergonha, de nervoso, etc. Preocupados com o rapido e constante atendimento a fornalha não pára. Sai uma atrás de outra.



Isso é o que dá as pessoas se meteram no que não são chamadas. Não estou dizendo que os casos suspeitos não deva ser investigado. Pelo contrário, é dever investigar, apurar os fatos, julgar e punir quem não obedece a lei. Porém, investigar os fatos é caso de polícia, não de legislador. O que vejo é a criação de CPIs a torto e à direito onde uma multidão está envolvida, mas é apurada que uma dezena participava, dos quais ou não se consegue provas suficientes, o que não quer dizer que não existem, ou os que consegue se porvar alguma efetiva participacao conseguem escapar renunciandoo ao cargo!

Espere, vamos pensar utilizando a lógica, sendo assim, logo, o pai e a madrasta da menina Isabella Nardoni serão libertados pelo simples fato de renunciarem seus cargos nos seus empregos (não estou dizendo que são ou não culpados).

O que me pergunto é como os representantes do povo perdem tempo entrevistando pessoas que tem mandatos que lhe permite não dizer a verdade e não ser responsabilizado por isso? Poxa vida, pasa em um boteco que o mandato é o álcool. Mas só depois do expediente, porque durante o expediente, eu gostaria que projetos, as vezes essenciais fossem votados e decididos. Seria muito mais proveitosos para mim, e para cada outro que tem um título de eleitor!

Mas não, eles preferem ficar brincando de polícia e ladrão. Só brincando mesmo.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Paga o dízimo da CSS para o governo aí!

Esta aí uma coisa que nunca prestei atenção. O quanto eu pago de imposto? Depois de ver que o pessoal instalou um impostômetro para calcular o quanto se arrecada no brasil com imposto, comecei a pensar o quanto eu pago de imposto.

Sinceramente? É um pensamento totalmente insano. Demorei 30 segundos pra perceber que talvez eu demoraria mais de um dia para calcular tudo. Desisti. Se ganho dinheiro, pago imposto. Se perco dinheiro, pago imposto. Se gasto dinheiro, pago imposto. E se eu pago imposto, pago imposto sobre o imposto.


E para ajudar, quando não é imposto é CONTRIBUIÇÃO. Não! Não é o dízimo da igreja. É contribuição para o governo. Fora os impostos, ainda sou obrigado a contribuir com mais dinheiro.

Achei, que alguém do governo teria tomado vergonha na cara e desistido da bendita CPMF. Não! Vão criar a CSS. E como argumento, eles dizem que precisam arranjar o dinheiro pra investir 10 bilhões de reais na saúde. E meus impostos? Ainda tenho que pagar por fora?



Pior, é o Presidente do Brasil Luiz Inácio LULA da Silva se achando o rei da verdade, ou melhor, o mocinho da história, e utilizando o seguinte argumento: "...os empresários lutaram para derrubar a CPMF, mas vocês viram algum deles reduzirem preço por causa da CPMF..."?

Não vi, realmente. Mas o governo, o próprio que cria essas tributações, faz muito pior. E na cara dura. NA CARA DE PAU! E se acha no direito de criticar os empresários. Não! Um erro não justifica o outro. Os dois estão errados! Muito.

Poxa. Sinto-me um babaca. De mãos atadas. Onde minha única vontade é respeitada no meu direito ao voto democrático. Ou seja, começa e termina alí. Depois, abre alas, que a festa do governo vai começar.

Pior de tudo? Nós sabemos que o tal dinheiro não vai ter o destino prometido.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

A ciência não vale mais nada.

Na semana passada eu fiquei estupefado com uma notícia, que nem era tão importante para ser considerada notícia, mas como retratava uma afirmação dita por Sharon Stone, foi considerada uma notícia internacionalllll. Bem, a pérola foi: "O terremoto da China é um karma pela repressão do Tibete".

brrrrrr....brrrr..... br..... brrrrrrrr.......brr....

Sim. A onomatopéia acima é o ...

Charles Francis Richter e Beno Gutenberg se revirando em seus túmulos quando ouviram essa pérola. Ao ver que o tal terremoto é um karma só posso deduzir que: A ciência não vale mais nada! Karma Richter! Karma Gutenberg!

Será que a Sharon (olha a intimidade) não conhece o fenômeno de acomodação das placas tectônicas? Ou será esse o carma da China? Claro, o criador do mundo (não, pela afirmação da Sharon Stone, deduz-se que não cabe aqui outra teoria do surgimento do mundo) prevendo que a China faria, colocou-a justo em cima de junções de placas tectônicas afim de castigá-las futuramente.

Imagino que o vulcão que entrou em atividade no Chile é uma espinha que estava lá, sangrenta e o Chile não passou pomada? Explodiu seu pûs cruelmente sobre a população local. Argh... Que nojento! Nem quero conhecer o passado sombrio desse povo que mereceu um castigo fatalmente nojento.

Fico curioso para saber o que ela diria sobre os ciclones que estão nas manchetes ultimamente. Digo estão nas manchetes, pois o primeiro ciclone extra-tropical mais recente no sul do Brasil foi real e causou diversos prejuízos. Já o segundo, que tantos alardeavam drasticamente, foi esclarecido previamente pelo pessoal da Metsul como uma tempestade no copo d'água. E ao contrário de algumas pessoas, eles justificam com dados e explicações capazes de tranquilizar alguém que não conhece nada de termos metereológicos.

Finalizando, deixo aqui um convite para visitarem esse post do blog Palavra Plena. A se a Sharon tivesse lido isso.

terça-feira, 3 de junho de 2008

A Novela da Vida Real

Aconteceu esses dias mesmo, em um intervalo para café, em coincidência com o final de uma novela da globo chegando, as pessoas discutirem o rumo da novela.

- Fulano não deveria ficar com Cicrano.
- Mas Beltrano é feio, e Fulana deve pagar por tudo que fez, poqrquÊ é má!
- Aonde já se viu Cicrano aceitar tal situação?
- É o amor! Quem ama aceita tudo!
- Não. A novela é errada, pois, na vida real não aconteceria isso. Uma mulher daquela se apaixonar por um velho daquele.
- POR ISSO QUE EU ME IRRITO ASSISTINDO NOVELAS!

As falas acima, tenham certeza, nenhuma delas foram proferidas por mim. Ainda estou em sã consciência.


Esse é o tipo de discussão que prefiro ser um ótimo expectador. Digo, antes ser um expectador do que um participante. Pois, tenho certeza que se participasse de uma conversa sobre tal assunto ela acabaria em meros segundos.

Não é por nada, mas algumas pessoas esquecem da mais importante regra: É UMA FICÇÃO. Irreal, montada, idealizada, criada, DRAMATIZADA, etc. Ou seja, a última coisa que a novela pode ser é parecida com a vida do dia-a-dia. Afinal, já vivemos essa novela, que graça teria vermos na TV?



Sendo assim, ela ultrapassa o seu real motivo de existir: Pão e Circo para o povo. Pois o povo começa a ver com mais seriedade. Essa linha é ultrapassada quando o que era ficcção passa a ser considerado como real, o que é real, passa a ser tratado como conto de fadas.

Quer um exemplo prático? Nos dias anteriores a essa discussão, alguns fatos reais lastimavelmente aconteceram, como o rapaz morto em uma briga de trânsito, e outro hospitalizado agredido por um motorista com uma barra de ferro. Extremamente chocante, pelo menos para mim. Mas, nem uma referência foi feita no mesmo bate-papo.

No final, a impressão que eu tenho é que a nossa vida passou a ser uma novela, onde na nossa vida, no nosso dia-a-dia, vale tudo. Mas a novela, aquela que passa após o jornal, tem que ser politicamente correta.

Acabou-se tudo mesmo.